Ainda que a desigualdade social no Brasil tenha atingido o menor nível da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, é notável e séria a situação de vulnerabilidade das maiorias minorizadas.

Quando colocamos uma “lupa” sobre essa parte da pirâmide social e analisamos sob a perspectiva da educação, especialmente considerando os que têm um diploma de Ensino Superior e salário digno correspondente, os números são desoladores: as pessoas nessa situação cursando o Ensino Superior é apenas a metade das pessoas que não estão em vulnerabilidade. E o pior acontece depois, pois, quando se formam, o salário ainda é metade do que o daqueles que vieram de faixas mais privilegiadas.

Sei das dificuldades que existem para alunos provenientes de estratos socioeconômicos mais baixos por ter vivido essa realidade. E só com muito apoio (e sorte) consegui mudar a minha situação.

É claro que transformar essa realidade requer uma atuação verdadeira, profunda e fundamentada na realidade para que se possa efetivamente medir seus impactos. Por isso me juntei à Movva.

Reconheci na empresa pilares de transformação e que, de fato, combatem à evasão no Ensino Superior. Visualizei o impacto que seria possível gerar não somente para cada aluno individualmente, mas para as Instituições de Ensino Superior (IES) e para a sociedade como um todo.

É uma atuação que tem como foco e “north star” o impacto na presença de pessoas da base da pirâmide social na universidade e com salário digno após a formação.

E para que esse impacto seja duradouro e possamos atingir efetivamente quem precisa, a solução se baseia em uma atuação que começa antes da entrada do estudante na universidade, pois a escolha de um curso de graduação é um possível fator que aumenta ou diminui as chances futuras de evasão.

Outro fator importantíssimo para o sucesso da atuação da Movva é entender profundamente a realidade das IES e dos estudantes, estar presente no dia a dia de ambos, entendendo as dores e especificidades das jornadas dos alunos (e como a IES suporta essas jornadas) e conseguir traduzir e aplicar esse entendimento no produto e serviço prestado.

Por fim, a proximidade que a Movva tem com a academia, seja com universidades no Brasil ou no Exterior (Universidade de Stanford, Zurich, UPenn, entre outras), traz rigor à proposta de valor, sempre garantindo um impacto mensurável, perene e escalável para cada um das IES parceiras.

É um esforço e compromisso de longo prazo que a Movva tem com o país, alunos e Instituições de Ensino Superior, e que temos confiança de que fará mais alunos se graduarem, instituições de ensino garantirem melhores resultados e, consequentemente, irá gerar menos desigualdade para o país como um todo.