Você está visualizando atualmente Como a solução da Movva pode ajudar na redução da inadimplência na IES

Como a solução da Movva pode ajudar na redução da inadimplência na IES

A inadimplência tem sido um desafio permanente enfrentado pelas Instituições de Ensino Superior nas últimas décadas. Um problema diretamente vinculado a outra dor da Educação Superior privada no Brasil: a evasão estudantil.

As dificuldades financeiras seguem sendo um dos principais motivos para o abandono do Ensino Superior por estudantes — o que transforma a inadimplência em um sinal de alerta para gestores educacionais quanto à permanência do aluno na instituição.

No primeiro semestre de 2024, o índice de inadimplência atingiu 9,33%. O percentual representa um aumento em relação ao mesmo período de 2023, além de ter sido a maior taxa desde 2020 — quando a inadimplência atingiu 9,85%.

Existem diversas explicações para as pendências nos pagamentos dos estudantes. As razões vão desde o impacto do cenário macroeconômico na renda familiar dos brasileiros — como a inflação e o aumento nos preços nos itens de consumo básico da casa — até motivos individuais, como a perda de emprego ou mesmo um gasto emergencial.

A resolução, nestes casos, passa por uma ação conjunta entre a equipe responsável pelo sucesso do aluno e a equipe financeira da IES. O líder de Operações e Sucesso do Cliente da Movva, Luís Fernando Dodt, pontua a necessidade do estudante compreender a “jornada de pagamento” na instituição.

“É importante que as instituições tenham recursos não só de desconto, mas de alongar o prazo ou pausar as cobranças e depois diluir em parcelas futuras. É preciso entender as dores dos estudantes e desenvolver soluções, tendo um catálogo de alternativas que possam ser oferecidas nas negociações”, afirma.

Alerta de falta de engajamento

Contudo, essas não são as únicas explicações para a inadimplência. A falta de pagamentos pode ser um alerta para outros problemas na jornada do estudante no Ensino Superior.

“O estudante pode estar desengajando e perdendo o sentido da formação acadêmica. Seja porque está insatisfeito com as aulas ou com a estrutura, porque o curso não está sendo o que ele achou que seria, ou por descobrir que talvez não era aquele curso e está preso na tensão de mudar ou não de graduação”, explica Dodt.

As insatisfações ou questionamentos podem levar a uma perda de engajamento e, eventualmente, resultar na falta de pagamento. “Se o estudante priorizasse, ele teria o recurso. Mas ele acaba deixando o curso de lado e decidindo evadir”, completa Luís Fernando.

Essa decisão pela evasão — que, em alguns casos, passa pela inadimplência — é um processo, não ocorre de uma hora para outra. A solução da Movva atua justamente para identificar esse risco no caminho, antes que o estudante efetive o abandono do Ensino Superior.

Líder de Dados da Movva, Marcello Caron elenca diversos fatores monitorados pela Movva, como o desempenho acadêmico dos estudantes, o acesso às plataformas, os comportamentos do aluno e os pagamentos realizados por ele, que permitem, por meio de análises preditivas “identificar precocemente quem são os alunos que vão evadir”.

Com base nesses dados, a Movva usa a ciência comportamental para fazer intervenções personalizadas e garantir o engajamento do estudante — com uma taxa de redução da evasão de até 20%.

“Ações preventivas têm um custo menor e um bom resultado para as instituições. Muitas IES não exploram essas iniciativas, algo que a Movva pode contribuir para mudar, já que as ações reativas — quando o aluno cancela a matrícula ou abandona e a instituição tenta recuperar — são mais caras e com chances menores de serem efetivas”, diz Caron.

Os resultados mostram ainda que, além da redução da evasão estudantil, a solução da Movva contribui com a melhora nos pagamentos dos estudantes impactados. “Com alunos mais engajados, temos mais alunos pagando as mensalidades”, resume Dodt.

“A solução da Movva também tem a característica de enviar uma pergunta para o aluno a cada quinze dias. Assim, conseguimos ajudar as IES a identificar as principais dores desse estudante e desenvolver intervenções de forma preventiva e não reativa, agindo antes que a inadimplência ocorra”, ressalta.